Como não se apaixonar por Paris?
Quando decidimos visitar Paris, criamos uma grande expectativa. Todo o encanto relacionado à cidade só aumentava: muita arte e cultura, uma culinária diferenciada, além de pontos turísticos que, até então, só havíamos visto nos filmes. Uma atmosfera diferenciada, famosa no mundo inteiro.
O planejamento foi feito com muito tempo de antecedência. Viajamos em outubro e começamos a planejar ainda no início daquele ano. Quais seriam as rotas que faríamos – já que não íamos apenas para a França nessa viagem -, como nos deslocaríamos, quais os lugares não poderíamos deixar de conhecer e qual seria o clima da cidade foram algumas das nossas preocupações.
Chegamos em Paris pelo Aeroporto Orly. Ele é menor que o Charles de Gaulle, e recebe vôos da Europa, Oriente Médio, África…Por isso, se você sair do Brasil diretamente para Paris, dificilmente desembarcará nele. Como nós fizemos conexão no Aeroporto de Barajas, em Madri , chegamos por Orly.
Nosso hotel ficava em Joinville Le Pont, uma espécie de distrito que faz parte da zona 3 de Paris. Ele ficava praticamente ao lado de uma estação de metrô, o que facilitou (muito) a nossa vida! Em aproximadamente quatro paradas já era possível chegar na principal estação de Paris, o Gare de Lyon – que possuía linhas destinadas, inclusive, a outros países da Europa.
O que visitar (com base na nossa experiência)
Os dias em Paris parecem insuficientes, pois são muitos lugares para se conhecer. Mas é importante listar alguns que valem a pena o esforço e a visita. O Museu do Louvre é um exemplo. Gigante, um dia é pouco para conhecer todas as obras que estão lá.
Nós só tivemos uma tarde para visitar, então adotados a seguinte tática: priorizamos as obras e os movimentos artísticos que mais nos agradava. Com a ajuda de um mapa, fomos diretamente nas salas indicadas e apreciamos as obras. Além da parte interna do Museu, o lado externo também surpreende. Não deixe de bater as fotos clássicas da pirâmide do Louvre e com a Monalisa. E se prepare, pois a obra de Leonardo da Vinci é uma das mais procuradas do lugar. Portanto, um espacinho perto dela é bem concorrido 🙂
Falando ainda sobre artes, o Museu Rodin é outro que merece destaque. As obras clássicas do artista e o jardim do Museu encantam. Sem contar que no jardim é possível conferir a sua (mais) famosa escultura: o Pensador.
Caminhar pela Champs-Élysées é outra dica que damos. A rua é linda, ampla e repleta de lojas e restaurantes. Com certeza você vai encontrar alguma loja daquelas que dificilmente encontramos aqui no Brasil. E nela a atmosfera parisiense fica ainda mais presente. Ao final da rua, não deixe de admirar o Arco do Triunfo – outro importante ponto turístico da cidade. Se você subir (caso tenha tempo, não deixe de fazer isso!), vai ficar ainda mais impressionado e perceber que a Champs consegue ser ainda mais linda vista de cima.
Se você quiser descansar e usufruir de uma vista especial, não deixe de passar nos Jardim de Luxemburgo. Sente no gramado, curta o sol parisiense e não esqueça das fotos.
Sabe aqueles nomes que marcaram a história da literatura, matemática, ciência, entre outras áreas? Muitos estão reunidos no Panteão de Paris. Voltaire, Emile Zola, Rousseau e Victor Hugo são alguns deles. E o lugar…ah, o lugar. Trata-se de uma das edificações mais lindas que vimos na cidade. Vale a visita!
Se deseja saborear um delicioso crepe de Nutella, aproveite para ir em algumas das bancas próximas à Catedral de Notre Dame. São várias (deliciosas) opções. Na região também há algumas lojinhas que souvenirs. Notre Dame, por sinal, é um lugar muito imponente e bonito. Todo o simbolismo que pode ser encontrado lá – além dos lindos vitrais – fazem do lugar um dos mais famosos de Paris.
E o que dizer da Torre Eiffel? O principal símbolo de Paris é enorme, lindo e muito visitado. Assim como no Arco do Triunfo, não deixe de subir nela. Trata-se de uma experiência única e imperdível. Caso você visite a cidade no período de outono/inverno, se prepare para o vento e o frio de lá de cima.
Se estiver disposto a comprar as grandes marcas mundiais, ou apenas admirar as lojas (como foi o nosso caso, hahaha), não esqueça de passar na Galeria Lafayette. O lugar é enorme e lindo – como quase tudo na cidade. Mas vá sem pressa, pois não é sempre que se tem a oportunidade de visitar uma galeria como essa 😀
Algumas dicas importantes
Para otimizar o tempo da viagem, busque comprar os ingressos antecipadamente. Para os museus, adquirimos o Paris Museum Pass, que incluía entradas em locais como o Louvre, Rodin, Notre Dame e Arco do Triunfo. O melhor é que com o Museum Pass você não precisa pegar fila. Afinal, não queremos perder um minuto sequer das férias, né?
Comprar antecipadamente (pelo site) a entrada da Torre Eiffel também foi essencial, pois a fila para adquirir as entradas na hora dava voltaaaaaas! Adquirimos o Museum Pass já no aeroporto, assim como o ticket de metrô (Paris Transport Pass), que valeu por três dias em todas as estações. Aliás, o metrô funciona muito bem na cidade. As linhas são bem sinalizadas e as estações possuem mapas super intuitivos.
Nós caminhamos muitooo na cidade e o clima frio contribuiu para facilitar o nosso deslocamento. Nosso roteiro foi dividido por regiões. Ou seja, conhecíamos os pontos turísticos de uma mesma região. No dia seguinte, fazíamos o mesmo em outra região e assim por diante. Dessa forma, foi otimizado tempo e dinheiro.
Foram ao todo três dias em Paris. Mas o suficiente para marcar a cidade pra sempre em nossa memória e no nosso “diário de viagem”. Se tiver a oportunidade de conhecê-la, não perca tempo. Caminhe, fotografe… e se apaixone! ❤